Colmeia Queniana Top Bar

A colmeia queniana, ou também conhecida nos países anglo-saxões como Top Bar Hive, é um modelo originário da África e se caracteriza por ser desenvolvida horizontalmente, assim como as colmeias Layens que são comumente utilizadas na Espanha.

A colmeia é em forma de V, e isso pode ser visto nos quadros, pois são mais largas na parte superior do que na parte inferior. Esses quadros são ripas sem arame sobre as quais as abelhas construirão livremente os seus favos.

Pelas suas características, oferece um habitat muito próximo das condições de vida das abelhas selvagens, deixando-lhes um amplo espaço onde estarão livres para criar os seus favos.

Esta colmeia é ideal para a apicultura de lazer, pois requer pouca manipulação e pouco material adicional: folhas de cera, arames, alças, grelhas, etc. NÃO são necessários. O espírito desta colmeia é mais uma abordagem ecológica do que uma abordagem produtivista.

Esta colmeia inclui

- Ninho duplo com 26 ripas de madeira
- Duas placas divisórias para dividir a colmeia
- Dois estrados sanitários com bandeja
- Duas entradas com protetores e pistas de voo
- Entretapa de madeira
- Telhado em chapa galvanizada

Dimensões externas aproximadamente 112 x 58 cm, altura 43 cm. Peso aproximado 23 kg.

PECULIARIDADES DO MANUSEIO

Como comentamos anteriormente, eles são de desenvolvimento horizontal, portanto, não crescem verticalmente e portanto, não são utilizados alças. Seu crescimento vai de ponta a ponta da colmeia.

É uma colmeia quase autônoma, requer pouco tempo e material, por isso é famosa por ser muito fácil de manusear. No entanto, requer controle e regulação constante do espaço para garantir que as abelhas tenham o habitat adequado conforme necessário a qualquer momento.

À medida que a colônia cresce, você deve mover a placa divisória e adicionar mais ripas. Por outro lado, após a colheita do mel, o espaço da colméia deve ser reduzido, para que haja menos espaço para as abelhas se aquecerem com mais eficiência durante os meses de inverno.

PECULIARIDADES NA EXTRAÇÃO DO MEL

Outra das peculiaridades desta colmeia é que, por não possuir quadros aramados, as abelhas tendem a aderir os seus favos às paredes da cavidade interior da colmeia. Isto implica que se quiser retirar os favos cheios de mel da colmeia, terá de cortar e retirar as construções que foram feitas nas paredes com a ajuda de uma espátula.

Finalmente, os favos da colmeia queniana, ao contrário do resto das colmeias convencionais (como Langstroth, Dadant ou Layens) não podem ser extraídos num extrator de mel convencional. Para retirar o mel das ripas, os favos devem ser triturados ou prensados.